MINHA PENA MEU VERSO

Minha pena meu verso, ando disperso

Não encontro a rima, nem inspiração,

Pra te dedicar um poema, meu dilema.,

Vou esperar pelo abrandar da monção.

Não me sais do pensamento e da alma

Que me diz para te ignorar, é um perigo

Que corro por muito te amar, trauma

Que quero evitar por se tornar repetido.

Passou a monção e meu Triste coração,

Deixou de bater acelerado, foi refreado

Pelo arrefecer da chama em combustão

Tudo se diluiu, tempo do meu passado.

O futuro é obscuro e por vezes mui turvo,

Não alcanço o horizonte, que se despede

Com o Sol na curva da terra que me pede

Para eu o adorar e desprezar a escura lua.

A lua não desiste, aparece cheia, prenhe

Do tempo que a persegue e lhe oferece

Um Mundo imaginário, que desaparece

Sem garantir um futuro mais promissor.

Ruy Serrano - 29.12.2019

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 29/12/2019
Reeditado em 29/12/2019
Código do texto: T6829343
Classificação de conteúdo: seguro