Crise

É na angústia da espera

Que faz morada minha esperança

Uma pressão abissal sobre minha ordem

E um caos emocional emerge

Das profundezas sombrias da minha alma

O conforto vem de cima

Dos feixes de luz que

Timidamente atravessam as correntezas

Me alcançam ainda frios

Ainda penumbra

Avisto a sereia

Em busca de seu caminho

Rogo para que me aviste

Me resgate à superfície

Enquanto ainda tenho ar