Invernando

Não acorde o tempo
Ele adornece nas brumas da noite
Silente agora se faz
Anda cansado, das tempestades, dos ventos

Vagou demais em suas andanças
Brilhou quando era luz
A espera talvez da esperança
No dorso de sua infinitude

Agora em sua tez o despertar
Na estação tão presente
Abreviando o que não mais sente

Virá um novo tempo
Calejando o que outro consumiu
Invernando em felicidade, desejos.