Longo esperar

Triste e vazio

Este tem sido meu esperar

Confiante de poder retornar a planejar

Carinhos repletos de amor presente

A dúvida me deixa a minguar saudade

Um coração cheio e armado perdido sem saber

Contagia meu ser com sono e nostalgia

De um tempo passado que sonha não deixar morrer

A todo custo luta

Para se prender e reconquistar momentos de harmonia e viver

Dos altos e baixos da maré do pulsar

A falta de força ao subir é evidente

De longe torna o sozinho incompleto

De perto reata brando menos vazio

Perdido, inconformado e ainda pulsando

Luta pela espera

Que o ditado faz jus tênue

Onde a esperança teme distante

Vir a morrer

Crente que sempre há de costurar

As longas ruas do caminho

Antes de inverno verde

E agora de verão seco de perene força de sobreviver.