À PAZ

poder-te-ia escrever palavras de momento

palavras e só palavras, nada mais.

mas não.

entrego-te no meu sentir meu sentimento

que no sentido da vida nem todos somos iguais.

és bonita em ti própria, muito bela,

desejada ardentemente no sofrer.

no espaço és uma pomba singela

e num mastro, olhos de amor p´ra se viver.

voando ou acenando quero-te viva

semente a crescer em todo o peito

sem reis de ventos mas flores de brisa

com o perfume do amor perfeito.

quatro folhas
Enviado por quatro folhas em 21/08/2007
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