NÃO SOSSEGO
Não sossego, ando desassossegado,
Com o que se passa à minha volta,
Sinto-me deprimido e tão atraiçoado,
Não sei com ultrapassar esta batalha
Que vou vencer com a minha espada.
Assisto a cenas e casos deprimentes,
Que me deixam triste e tão pensativo,
Por me sentir impotente para ajudar,
Os mais desfavorecidos a ter um lar,
Que a sociedade lhes anda a negar.
É tão depressivo a tudo que assisto,
Que não sei se ainda assim resisto,
Os acontecimentos precipitam-se,
E eu sem soluções para encontrar
Uma razão que me possa explicar.
Ruy Serrano - 14.08.2016