Labirinto da voz
E de repente, ouço uma voz
Com palavras duras e frias.
Vejo lentamente, meu mundo desabando...
Fico sem graça, sem jeito no aperto.
Querendo sair de qualquer jeito.
Mas eu continuo ouvindo, ouvindo e ouvindo, essa voz firme, com palavras duras e verdadeiras...
Foram 1, 2, 3, 4 meses
Vendo meu mundo caindo, no labirinto sem fim...
Paulatinamente eu desabo, em meio as indesejáveis lagrimas, e elas rolam sobre minha pele, como se fosse fácil fazer fluir...
Vejo escoar em minha pele, as gotas de tristeza assustadora...
E em questão de segundos, saiu do mundo que eu criei...
E me vejo numa cruel realidade
De pessoas duras, sem palavras
De pessoas vomitando ser humanas
De pessoas que insistem em viver pra se próprio, sem pensar que ser humano é humano, e que temos coração.
A noite chega...
E me apresento despida, com a alma lavada de ter certeza de não fazer parte desse grupo de ser humano que não são humanos...
São qualquer troço qualquer perdido na vida, sem coração.