Espipante.

O silêncio dorme no meu coração!"

Por meu corpo a pele declama,

E sente o coalho no âmago...

E os meus prantos caem por desilusão.

Sou vento, neste ar, caminho esquecido,

Talvez pela querência desdenhada,

Na visão de uma águia enlouquecida.

Pois minha face chora enamorada.

Ó tristeza, que pousa desmerecida;

Neste ato, contenho a maldição-

Em teu lugar sou tua ventania.

"N'um lugar da montanha espipante!"

Mudada pelo paço, de silena!

Afundando de querena a morte.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 08/03/2016
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