Neve.
Neve que cai, liberdade de viver;
Sangra-te, no ventre da primavera,
Atacando o seu gozo ferido.
Ilumines os chãos antes das ranhuras.
Brindas o inverno, por toda fascinação.
Nas lacunas de tua ceifa tosca,
Alavancas toda pele debutante.
Teu céu, nossa era, eros de deusa.
Na tarde do teu pôr, jaz beija-flores.
A duna de um deserto estrondoso,
Passeando na saudade do amor...
Escondendo formosuras nos ventres,
Quem de vós, têm, há por ser si, outrem!"
Podes vós!-Haveres, lugar por outrem?