Esperança esquecida

Vida sem esperança

Cortejo-a desde que nasci

Para tentar sobreviver,

No entanto só apanhei

Com solavancos da dificuldade

E pouco pude

Condensar suas virtudes

Em meu viver.

Satisfazer as vontades

Com os sobejos da ignorância

Transformaram-me neste ser,

Rebelde com a injustiça

E leal com a bondade,

Sempre com olhos fincados

Na desilusão contraditória

Disfarçada de política.

O que resta-nos?

Jogar conversa fora!

Talvez explique o desanimo

Freqüentado a cada dia

Fazendo-me desfalecedor

Das alegrias mochas,

Pelas inverdades empurradas

A força na minha garganta.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 07/07/2007
Reeditado em 07/07/2007
Código do texto: T555132
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