Delego.

Delego um tempo de gentileza,

E ela por si só vem me abraçar,

No instinto de minha mortalha,

Refazendo os meus passos falhos.

E alvoroçado caio na solidão,

À vida, e um coalho no ventre,

Dizendo ao tempo o que queres!

Ardendo o fôlego da esperança.

Debruçais na minha imensidão,

Nos corredores da aorta manifesta,

Libertando meus sentidos na mente.

Sortindo, haveres de minhas vitórias,

Pois estão, pequenos, os teus penhores!

Ora, destes, de me encontrar, ligeira?"

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 03/01/2016
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