Exaurindo.
A morte imperando de sentido,
Ressoa-se da vida a maldade,
Pois no ombro ela se desmorona,
De grande saber da Humanidade.
Pois vão se exaurindo de palavras,
Atando o coração nesta lápide,
Tecendo dias que nos são achados.
Pelo instante do vento primoroso.
Pelo derradeiro sacrifício,
De falcões, aprontando-se, famintos,
O começo bendito alastrante.
Vida de réus, sob o livramento,
Onde ceifam, as venturas gaivotas.
Cristal dado que nos abre o peito.