Exaurindo.

A morte imperando de sentido,

Ressoa-se da vida a maldade,

Pois no ombro ela se desmorona,

De grande saber da Humanidade.

Pois vão se exaurindo de palavras,

Atando o coração nesta lápide,

Tecendo dias que nos são achados.

Pelo instante do vento primoroso.

Pelo derradeiro sacrifício,

De falcões, aprontando-se, famintos,

O começo bendito alastrante.

Vida de réus, sob o livramento,

Onde ceifam, as venturas gaivotas.

Cristal dado que nos abre o peito.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 30/12/2015
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