Escudo Ambíguo.

Como o céu, sereno e mensageiro,

Os campos feitos de sonhos reais.

Num lindo repousar entre as raízes,

Pelo desfiladeiro obscuro.

A vida nos orienta a declinarmos,

De passos em passos, sempre a frente,

E o coração de escudo ambíguo,

No mais tardar do lado imperfeito.

Tu és o desejo das sementes,

No siso de nossa veia ametista,

E o tempo da nossa sabedoria.

Asas no vento, cais de vereda,

De aurora aos espinhos desnudos.

Dor que se acomete no anseio.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/12/2015
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