Escudo Ambíguo.
Como o céu, sereno e mensageiro,
Os campos feitos de sonhos reais.
Num lindo repousar entre as raízes,
Pelo desfiladeiro obscuro.
A vida nos orienta a declinarmos,
De passos em passos, sempre a frente,
E o coração de escudo ambíguo,
No mais tardar do lado imperfeito.
Tu és o desejo das sementes,
No siso de nossa veia ametista,
E o tempo da nossa sabedoria.
Asas no vento, cais de vereda,
De aurora aos espinhos desnudos.
Dor que se acomete no anseio.