Tempo das Fortunas.
O mundo decora suas desgraças,
E com ele os seres inferiores.
Contando os seus dias de infelizes,
Livrando o tempo das fortunas.
O rio corre e desce n'águas,
Lavando o espírito noturno,
Tempo quem foi que tu procurastes,
Se o ar, buscar o seu oxigênio.
Não posso deter tantas colheitas,
Mas posso colher dos seus interiores,
Ungindo seus espaços degradados.
Pois tudo se deita no horizonte,
Sabendo de tantos desejos miseráveis!
Esquecendo de rever tantas insanidades.