Fulminante.

"surgindo nos imensos penhascos,

alongando as manhãs do tempo...

suavemente no ventre da campina,

completando-me nas neblinas escuras.

"eu partirei calorosamente...

pois sou um pequeno lírio caldante!

enfeitiçando, toda alma carente

sob o dorso da montanha alta.

"na face de silêncio refletido?

alguns sons de anis nos seus fardos.

todo um vazio fulminante.

"caindo, pingando e me pesando.

desmazelando alguns impulsos!

deixando sob suas almas meu vil.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 24/11/2015
Reeditado em 26/11/2022
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