Noites Minguantes.
Tocando suas lágrimas alegremente,
Talho no tempo como o vento,
Pois sinto o oco do seu coração.
Diante todas as noites minguantes.
Na ausência do dia lembro-te,
E fica raro este seu silêncio,
Encontrando minhas razões ao nada.
Respirando aquela sua lembrança.
O menos tarda ao vento leviano,
Ao te espelhar o brilho da saudade;
Lavre o solo, por haveres sonhos.
Não sei, se morri, diante de ti,
E nos momentos num só, dum porquê?
Atrevendo-te, numa dádiva.