Noites Minguantes.

Tocando suas lágrimas alegremente,

Talho no tempo como o vento,

Pois sinto o oco do seu coração.

Diante todas as noites minguantes.

Na ausência do dia lembro-te,

E fica raro este seu silêncio,

Encontrando minhas razões ao nada.

Respirando aquela sua lembrança.

O menos tarda ao vento leviano,

Ao te espelhar o brilho da saudade;

Lavre o solo, por haveres sonhos.

Não sei, se morri, diante de ti,

E nos momentos num só, dum porquê?

Atrevendo-te, numa dádiva.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/11/2015
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