Sustante.

Não toques o teu coração insatisfeito,

A moeda, tão suave e perniciosa,

Pelos chãos carregam a insensibilidade,

Que dos teus olhos, marejam saudades.

Porquê, andas tristes e incrédula,

Escondendo o riso pelo beijo,

Que de belo, magoas tua dor!

Como o vento, nas suas escuridões.

Entre os lábios o fel carmesim,

Tens no caminho uma aliança,

Sobre teu corpo, falece em natureza.

E vês, como a fortuna se acaba,

Atenta dos inícios da sinuosidade.

Ao lançares na noite teus sustante.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 01/11/2015
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