Sustante.
Não toques o teu coração insatisfeito,
A moeda, tão suave e perniciosa,
Pelos chãos carregam a insensibilidade,
Que dos teus olhos, marejam saudades.
Porquê, andas tristes e incrédula,
Escondendo o riso pelo beijo,
Que de belo, magoas tua dor!
Como o vento, nas suas escuridões.
Entre os lábios o fel carmesim,
Tens no caminho uma aliança,
Sobre teu corpo, falece em natureza.
E vês, como a fortuna se acaba,
Atenta dos inícios da sinuosidade.
Ao lançares na noite teus sustante.