Proditório.

Nos lugares da carne suas águas,

Despejam suas lembranças o proditório!

No entanto espaço da alma,

Sobre a rama, que depõe a colheita.

A noite é uma sombra do medo,

Descrente da verdade do espírito,

Entre a ceia das adivinhações,

Entre os rastros do ser, atencioso.

Pelo entender da hora, és vindouro!

O lírio sangra diante o ventre.

Escondendo do mundo os céus perfeitos.

Frente do horizonte de sonhos,

Aténs das suas glórias abaixado.

Sobre o leito do coração aventureiro.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 28/10/2015
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