Levanto.

Eu me deito e durmo neste chão,

Mas não me vejo na morte esperando,

Marchando, começo a cumprimentar-me,

Dias são difíceis, eu sei, sim, talvez!

Posso até mentir pra mim aqui;

Desejos, sonhos, imaginações,

Foram entre mim alguns indícios.

E trazer comigo uma taça de vinho.

Que a dor, é minha amiga,

E o fogo, numa labareda insana,

E de tristeza, termina sozinha.

Não me vê saindo, pela porta,

Pois eu só trago a minha face!

E caído, me levanto abanando.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/10/2015
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