Sonho de um jóvem
No auge dos dourados sonhos, em plena juventude,
Arregaça-s as mangas, enquanto há força nos braços,
O amanhã nos espera: próspero ou ao fracasso,
Exigindo o esforço, frente as providências:
Ao clarão da aurora, é que, se busca a luz...
Ao sol poente, nem sempre haverá o luar;
As trevas é o meio, é o fim, de quem pecar,
De quem usa vendas aos olhos, diante das consequências.
Em um picadeiro de um circo ambulante,
Aos calorosos aplausos fui recepcionado,
Cantando uma canção de amor, desajeitado,
Vivendo a história do poema da canção;
Senti minha alma flutuar aos dourados sonhos,
Embalada nos acordes daqueles violinos,
Parecia uma miragem, um sonho de menino,
Realizando-se em sua imaginação.
A platéia de pé, entusiasmada,
Cantando em conjunto a emocionante canção,
Não pude conter-me, nem ocultar minha emoção,
Qual um atleta, em um jogo clássico, fazendo um gol;
Ao término orquestral, fecharam-se as cortinas,
Lampejando as cintilantes luzes daquela ribalta,
Quando, um alguém da platéia, em voz alta:
Bravo! bravo! Você é na vida, o meu grande show.
Autor: Valmy Moura Costa