Sonho de um jóvem

No auge dos dourados sonhos, em plena juventude,

Arregaça-s as mangas, enquanto há força nos braços,

O amanhã nos espera: próspero ou ao fracasso,

Exigindo o esforço, frente as providências:

Ao clarão da aurora, é que, se busca a luz...

Ao sol poente, nem sempre haverá o luar;

As trevas é o meio, é o fim, de quem pecar,

De quem usa vendas aos olhos, diante das consequências.

Em um picadeiro de um circo ambulante,

Aos calorosos aplausos fui recepcionado,

Cantando uma canção de amor, desajeitado,

Vivendo a história do poema da canção;

Senti minha alma flutuar aos dourados sonhos,

Embalada nos acordes daqueles violinos,

Parecia uma miragem, um sonho de menino,

Realizando-se em sua imaginação.

A platéia de pé, entusiasmada,

Cantando em conjunto a emocionante canção,

Não pude conter-me, nem ocultar minha emoção,

Qual um atleta, em um jogo clássico, fazendo um gol;

Ao término orquestral, fecharam-se as cortinas,

Lampejando as cintilantes luzes daquela ribalta,

Quando, um alguém da platéia, em voz alta:

Bravo! bravo! Você é na vida, o meu grande show.

Autor: Valmy Moura Costa

Valmy
Enviado por Valmy em 12/09/2015
Reeditado em 12/09/2015
Código do texto: T5380098
Classificação de conteúdo: seguro