Suma Piedade.
Se de tuas crias se importas,
As vidas que lhe padecem tensas,
Em berço que dentre tu recolhes,
Coroa-se a face dos meus prantos.
Ao lado do anseio desta dor,
Das ruas do mundo que siam vazias,
Em faces que ardem todas intentas,
Dentre os chãos que terçam o izar.
Recolhes ó Senhor, tua mordaça,
__Surtas a cólera que se resvala,
Do severo mundo que se deixa.
No augusto da suma piedade,
Que pelo céu, o sol não germinou!
Pois cá, se foram tantas almas perfeitas.