Rachas.

Rachas, solo perdido de arcanjos,

Guardes, o viver, nas lembranças;

Ó, saudade da natureza feliz,

Ao giz de cera, se tornam canções.

Linho puro, onde a prata adormece,

Caminhas, ó sol, de seu brilho maravilhoso!

Porquê, deixais, o nascer, a encarecer.

Loisa a alma, sem suas, lágrimas.

Entre os cânticos obreiros, voltes;

A tocar, aquela, sinistra missão.

Entre a vida que declama permanência.

Lavras, o leito, de vento enorme,

Donde o conhecer, se fazem únicos.

O renascer à este absinto!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 14/07/2015
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