Esperando.
Viajo neste mundo de forcas,
Imerso de meu paraíso inaudito,
Na clareza de minhas veias soltas,
Tão frágil, eu procuro meus sonhos.
Guardando no meu peito esta rama,
Pelo conter do sol, sou um argueiro,
Fincando as raízes no tempo.
Selando minha dor, nesta alma.
Ó, cria, que de longe, permaneço;
Pelo ventre, esperando ás razões,
Morro, no solo, pelas vossas mãos.
Tardais, Ó Anjo, no meu leito caído,
Quando, não, digo os tuas palavras!
Grande Rei, levantais, minha alma.