Asas e Perdoa.

Na sombra a crisálida perfumada,

Renasce do casulo perdido,

Dos galhos que constrói tantas flores!

Pelos ares de sua alma imaginada.

Os cristais afora na pele desnuda,

Diante do medo da sua solidão;

Aos poucos são seus dias primaveris,

Olhando os seus desassossegos...

Abandona o ser delirante,

Vira-se, de lados ofendida.

De face, tocada pelo vento.

Cruza suas asas e perdoa,

Afagando seu solo acolhido!

Ao derrubar seu novelo colorido.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/06/2015
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