Asas e Perdoa.
Na sombra a crisálida perfumada,
Renasce do casulo perdido,
Dos galhos que constrói tantas flores!
Pelos ares de sua alma imaginada.
Os cristais afora na pele desnuda,
Diante do medo da sua solidão;
Aos poucos são seus dias primaveris,
Olhando os seus desassossegos...
Abandona o ser delirante,
Vira-se, de lados ofendida.
De face, tocada pelo vento.
Cruza suas asas e perdoa,
Afagando seu solo acolhido!
Ao derrubar seu novelo colorido.