Dama Exiguidade.

Entre os espinhos da rosa negra,

O momento da saudade presente,

À fragrância de encontros aos solos;

O guardião, saudando, o seu Deus.

Transpira o peito aberto púrpuro,

Embora tem, um desejo, dos ventos!

Crava no seu ninho os galhos juvenis.

Ateando no seu ventre as aparições;

Toca no leito, as margens férteis,

Antes do verso curto pelo bosque;

Havendo na sua mente a esperança.

Guarda no seu espírito os olhares,

Dentre os cristais das grevas mortiças!

A dama exiguidade de sua colheita.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 24/06/2015
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