Duns Domínios.

A terra sangra, o rouxinol clama;

De dores, de segredos ou favores;

Sê nos caminhos, a terra reclama.

De favores, segredos ou de dores.

Vai-te o lua, rodeante, vai-te;

Aluzir um destino, sob as almas!

Pois, alam canções dentre os mares.

E volves as quietações do sol.

As colinas de copulas nos desfiladeiros,

Sobre o ombrear dos espíritos,

Que pela luz, traz a misericórdia.

De segredos, nas dores ou por favores;

Nas perseguições do galgo pontilhado,

Que, ali traduz, arfarei, duns domínios!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 11/06/2015
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