Tempo Acrisolado.
Sob os trilhos de minha morte astuta;
No velejo do tempo acrisolado
Sou o espinho da paineira oca;
Aberto ao mundo por minhas dores!
A rã de coaxe espalhafatosa,
Com sua pele venenosa alertando!
Entre os vícios da serpente faminta,
Transborda de fundismo na fela;
Batendo o olhar pela paisagem,
Toroso nos anseios, mas fenecido;
Sob a clareira que o lobo derrapa.
A púrpura da lua me entorpece,
Apalpando meus sonhos nas raízes,
Debruçando minha alma aos corvos.