Janela.

Druidas nos espinhaços da morte,

O submundo do espetáculo,

Solvas as cortinas do norte azul,

Impugnas a prata dos corações.

Bondais o silêncio nas veias,

Custas as curtas sensações do outono,

Sê desta terra o palmo sustentas,

A lida dos infernos avergalhantes.

Encontrando a sombra que acuminas,

O cérebro do destino vais germinando,

Atrás da janela desta porta.

O anjo que da terra se pariu,

De naga aos gritos em suma perdição;

Aparando no ventre ás condenações.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 31/05/2015
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