Barro Seco.
Quero velejar diante as estrelas,
Banhar-me sem fins nas asas dos anjos,
Encontrar-me com Deus entre as águas,
Talhando minhas vistas nos infinitos.
Subir dos abismos aos horizontes,
Formando ás oliveiras de ocasiões,
Selando nos brotos as rosas vermelhas.
Ao terçar nas preces o barro seco.
Ora encontrar-me com os querubins,
Deixando na alma todo meu sentimento.
Andando nas profundezas dos mares.
E, na semente nascer aos girassóis,
À brilhar meu espírito na carne.
Tornando meus dias toda existência.