Cândido Tempo .

O vale amanhece coração?

Secado pelos prantos da alma.

Contento que fosse meus devaneios?

Em desejos do meu horizonte!

Despindo-me na coluna de sal?

Me desabaria no penhasco,

À fecunda sede do grebe.

Desleal, por estas incertezas?

Esbravejaria espinhos de rol?

Pelas graças de ser neutro fervor.

Diante dos caminhos cutâneos...

Ordene-me, em atrevo cando?

Sobre tua voz, nos velcros da luz!

Pois levastes, o cândido tempo.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 23/04/2015
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