Embora Eu .

No rebento do riacho doce,

A mocidade vem sem começos!

No passo do vintém pelos cantos;

Debaixo do soar da vitrola.

Cucando a verdade vadia,

Bem longe, não se aflora, chora!

Fim por uma era abolida,

De temor perdido, se implora.

Nesta rua de tantas escadas?

Vou conhecendo, o meu agora,

Com as desavenças no pote.

Sem me ver, tocando a saudade!

Pelo o fim, dos sorrisos juntos?

Embora Eu, não vou mais estar.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/04/2015
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