Tradições .

Este chão sagrado de águas minhas;

Voltado a tudo, o que eu conheço,

Lágrimas no solo, Deus lá no céu.

Um riacho, de minhas tradições.

É a vez de um assolar temporal!

Trajando no meu ser sempre a Deus.

E a tantos passos nas borboletas.

Um começo, talvez seja uma hora.

Se lá estou...Voltando a acreditar.

Quero dizer como estou;

Um pranto, vejo tantos cafezais.

Cavado em cada cova, o teu sangue.

Sempre ouço o serenar dos pássaros;

A filho, uma questão, está o labirinto.

Tomado das vistas, que se vão, cegadas.

As horas contam no sol, seus meios-dia.

As palmas, resvalando neste meu coração;

És de minha ilusão, o diamante cru;

O que voltar, estará entre eu a este contigo.

Voa, saudades, se tuas vezes, forem saudades.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/04/2015
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