Solos Inacabados .

Sovela aldeia de minhas tradições;

Dos campestres obreiros colibris,

Cintilas o selo nestas minhas vinhas!

Cosendo de linhos estas teias frias.

Selais a prata na terra dos caminhos,

Suspirando paisagens de flores caídas,

A traços ninhos que nos sonham deixar!

Por tão logo nos olhares, do sol fingido.

Vão-se dos chãos pelas areias brancas!

Contendo os passos, todo o desesperar;

Sê!Minhas ações condenam-te, siva-te!

Nos destinos descaminhados, atroz a vida!

A voarem libélulas de asas transparentes,

Cosendo chuvas, pelos solos inacabados!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 11/04/2015
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