Ato .
Pássaro caminhante de andorinha rebelde;
Lá fora a chuva está e o tempo aqui é seu!
Sibilante alvorecer, d'árvores de ninho fértil.
Quando os olhos nos deixam nas saudades.
Digas o que queres d'amor mais profundo...
Pelo cristal de onde você surge nesta vida...
Torne-o o primeiro, ato, de sua preposição.
Do tempo em semente, regando-a sempre.
Da locução que se perdoa as ambiguidades;
Do entrave do medo e suas permanências...
Da ordem de ver o lado que se expõe a cor!
Das sapiências juvenis, há tantas revindicações!
Versos serenos no piscar de pirilampos de nossos
pensamentos, quando provém das contradições!