Ato .

Pássaro caminhante de andorinha rebelde;

Lá fora a chuva está e o tempo aqui é seu!

Sibilante alvorecer, d'árvores de ninho fértil.

Quando os olhos nos deixam nas saudades.

Digas o que queres d'amor mais profundo...

Pelo cristal de onde você surge nesta vida...

Torne-o o primeiro, ato, de sua preposição.

Do tempo em semente, regando-a sempre.

Da locução que se perdoa as ambiguidades;

Do entrave do medo e suas permanências...

Da ordem de ver o lado que se expõe a cor!

Das sapiências juvenis, há tantas revindicações!

Versos serenos no piscar de pirilampos de nossos

pensamentos, quando provém das contradições!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/04/2015
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