Chama da Equação .

As vezes esquecemos da alma,

deixamos tudo a resolver abertamente.

Mas não estamos preparados por

tantas semelhanças que se atrevem.

Pouco se olha, um mundo tão calado.

Pouco se sabe adivinhar, suas lembranças!

De tal ponto que ali fica encontrando sua luz.

A chama de equação, sempre sorri entre o fim.

Ao passo que observamos, um todo como em

seu tudo, fica equilibrando, suas veemências.

Mas como se intensificam tanto e com suas

súplicas, os dias não se formam suas horas.

Contudo a cada passar se estende e coloca-nos?

A deixar, aquela imagem nula, tendo uma flor em

seu meio, sabendo que pode vim em atentar seus

aromas, mas aguarda entre seu minuto, todo dizer!

Por onde, sempre tentamos dialogar, com a primavera;

As vezes, temos a certeza que algo fala de pura sorte.

Mas é ali toda presença, pois estando sem contarem

de horas, percorrem este brilho que nossa alma acende.

A ponto de irmos, a uma ladeira, descer uma curva dela

e chegar molhado ao rio, mas ao transpor esta verdade?

Esfalece o apoio da rocha, com o tamanho que se atenta,

deixando ali um ramo, pendurado por tantas exatidões.

Ao escutarmos o silêncio próprio, ele nos diz, o que fazer!

Mas ao descer, até o fundo, olhamos para cima e ali fica o

saber, porque deixei me enganar tanto, se posso estar aqui!

Não porque quero! Mas sempre para dizer-me, quero voltar.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 31/03/2015
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