Dizente e Contente .

Ao encontrar-me sobre os ares da vida vou enamorando ,

Assim como as belas paineiras vermelhas de sangue ,

Como pássaro descendo rente as nuvens me pondo sonhar ,

Entre as relvas molhadas do meu triste coração alcançado ...

Triste é a vida e sua defesa vivência , acolhida dos lençóis ,

Da outrora que me seduz ao lago de minhas afeições caídas ,

Pelo arco-íris que veleja as doces cores em minhas defesas ,

Com o pairar dos ventos em minha face, deixado as lágrimas .

Confesso das minhas cercanias afundo nos serenos campos ,

Aos mares de minhas ausências e presenças que se anseiam ,

Indignado e perdido vou deixando minhas indefesas estradas ,

Que acolhe-me sobre extensas terras do meu sertão cruel ...

Cores de colibri dançante das vinhas dos meus escritos diante ,

Suas persistências acolhidas das veredas que assemelham em ,

Rios perdidos de flores por onde tenho destino , meus caminhos .

Ao colo da noite cheia , cheias de desejos e promessas refeitas .

Tempo dizente e contente , foram-se minhas águas choradas !

Resistirei facundo sem fins de um dia chegar tão persistente ...

Como o chegar tão perto de minh'alma afinada de instantes a sós ,

Deixando-me alardado entre as chuvas no anseio do meu belo fim .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/03/2015
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