Dizente e Contente .
Ao encontrar-me sobre os ares da vida vou enamorando ,
Assim como as belas paineiras vermelhas de sangue ,
Como pássaro descendo rente as nuvens me pondo sonhar ,
Entre as relvas molhadas do meu triste coração alcançado ...
Triste é a vida e sua defesa vivência , acolhida dos lençóis ,
Da outrora que me seduz ao lago de minhas afeições caídas ,
Pelo arco-íris que veleja as doces cores em minhas defesas ,
Com o pairar dos ventos em minha face, deixado as lágrimas .
Confesso das minhas cercanias afundo nos serenos campos ,
Aos mares de minhas ausências e presenças que se anseiam ,
Indignado e perdido vou deixando minhas indefesas estradas ,
Que acolhe-me sobre extensas terras do meu sertão cruel ...
Cores de colibri dançante das vinhas dos meus escritos diante ,
Suas persistências acolhidas das veredas que assemelham em ,
Rios perdidos de flores por onde tenho destino , meus caminhos .
Ao colo da noite cheia , cheias de desejos e promessas refeitas .
Tempo dizente e contente , foram-se minhas águas choradas !
Resistirei facundo sem fins de um dia chegar tão persistente ...
Como o chegar tão perto de minh'alma afinada de instantes a sós ,
Deixando-me alardado entre as chuvas no anseio do meu belo fim .