Percurso Destinado .

Rosa de caule branco , flores sem sementes alagadas ...

Entardecer florido , branco de sua calmaria , da paz por

onde estamos , em deslumbradas faces do carinho tocado !

Olhos fechados , corações abertos , sem destinos à outrora .

Ares do vento sincero , durante a magia de sua ilusão impera

o pensar , sombra em teu corpo no distante sol fraquejante por

suas constelações , rente ao chão molhado , vivenciando o viver .

Lua quente do raso sertão , em desenhos de su'almas em caules .

Sempre por folhas apertadas , ao dispersar do ar caindo sem

amparo , ao tempo sem noite , escorregando tua voz adocicada

por incertezas dos corações abertos , entre suas provocações ...

Da proeza do sentimento , renascendo o calor da chuva neutra ?

Na rocha que deixa sua indagação ao decantar sua gota celestial !

Tornando sua profundida , seu som ao fim do percurso destinado .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 12/02/2015
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