Personagem à Figurante .
Triste de alcatraz do espreito da dor , provendo meus
ares que se soltam as nuvens evaporadas dos mares .
Não estou a parecer , sem ser atingido por algo que
persegue-me pelos espinhos como um silêncio regente .
Olhando ao pôr do sol minh'alma se solta em noites ...
Desejando a noite meu espírito se prende à minha vida .
Pensando sem a alma , por um título da bela questão ?
O decesso é leve , como os pássaros em seus ninhos !
Estou perdido ao palco , estreante das primaveras sem
pétalas em produzirem dores aos olhos que interpretam .
Quando estão ausentes de uma veemência contra a vida .
Postula meu personagem à figurante entre as máscaras
por brilharem as vestes encarceradas , sem descobrirem
os meus tempos de atuar , assistindo a platéia aplaudir-me .