UM VIVER DE INQUIETUDE
Neste constante viver de inquietude,
Atormentado ando eu, pelo destino
Incerto que me espera no caminho;
Pena tenho de perder minha virtude.
A virtude pouca que ainda me resta,
E com a idade tem muito mais valor,
É com ela que eu faço a minha festa
Dando à minha vida bastante sabor.
Sabor que disfarça meus desgostos
Doutros sabores amargos que odeio,
Por serem contra vontade impostos,
Que o tempo vai eliminar, eu desejo.
Neste constante viver de inquietude,
A companhia da família e de amigos,
São a minha razão de viver e atitude
Com plena integridade e sem atritos.
Ruy Serrano - 05.01.2015, às 18:10 H