Olhares,
Olhares,
Deviam-se olhares puros,contidos,
Buscando um único sentido,
De ver um no outro claramente,
Na curva onde faz o vento,
A alma que está por dentro,
Que canta, que geme, que anda,
E vive no descompasso da vida,
Pronta pra então sonhar e querer,
Um olhar sincero de novo talvez ,
Custoso é todo caminho de ser completo,
Infinita a estrada que leva a amar livremente,
E longe de tudo muitas lágrimas correm quentes,
Mas brilham sempre contagiante na hora do encontro ,
Dos teus olhos castanhos, janelas abertas para os meus,
Marcya Carrilles,