Olhares,

Olhares,

Deviam-se olhares puros,contidos,

Buscando um único sentido,

De ver um no outro claramente,

Na curva onde faz o vento,

A alma que está por dentro,

Que canta, que geme, que anda,

E vive no descompasso da vida,

Pronta pra então sonhar e querer,

Um olhar sincero de novo talvez ,

Custoso é todo caminho de ser completo,

Infinita a estrada que leva a amar livremente,

E longe de tudo muitas lágrimas correm quentes,

Mas brilham sempre contagiante na hora do encontro ,

Dos teus olhos castanhos, janelas abertas para os meus,

Marcya Carrilles,

Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 05/01/2015
Reeditado em 05/01/2015
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