(...) Devastada para Longe...
Fixa-me saciedade mútua
Percepção válida e envolvente
Aroma das flores na rua
Trazidas ao lar, sutilmente
Deslizes de um desejo puro
O sopro do passado erguerá
Sentimento abandonado e sofrido
Que renasceu, prestes a voar
Abster-se do calor humano
Levando o apego em lembrança
Não há como recolher os anos
Que construidos, retomam a herança
Um mero desejo e enigma
As vestes da alma estão a presença
Segurança, a festa que ilumina
Serenata oculta, prostrada em ofensa
Clemência e retalhados olhos
A luz baniu-se para o monte
Ingressando num interior, simplórios
Trouxe-me a vida, devastada para longe...