Utopia Noturna
Espessa noite calada
Silente, desolada, fria,
Sou folha tresmalhada.
Arredia ensimesmada.
Em teus fios de luar, eu via
Sonhos azuis, eu, do amor enamorada.
Em tua taça de lua cheia
eu bebi dourada champanhe...
Quedei-me ébria, alma vazia.
Teu doce veneno em minha veia
Utopia de um sonho infame
Vicio do amor que mim cresceu à revelia.
Ao teu apelo atirei-me ao vento
Folha morta, sem amor, um nada,
folha caida na orvalhada...
Até que venha o sol
Até que venha a chuva
E o amor cresça no arrebol
Até que a noite traga o frescor da madrugada,
e seja tão real como a doçura da uva...
Espessa noite calada
Silente, desolada, fria,
Sou folha tresmalhada.
Arredia ensimesmada.
Em teus fios de luar, eu via
Sonhos azuis, eu, do amor enamorada.
Em tua taça de lua cheia
eu bebi dourada champanhe...
Quedei-me ébria, alma vazia.
Teu doce veneno em minha veia
Utopia de um sonho infame
Vicio do amor que mim cresceu à revelia.
Ao teu apelo atirei-me ao vento
Folha morta, sem amor, um nada,
folha caida na orvalhada...
Até que venha o sol
Até que venha a chuva
E o amor cresça no arrebol
Até que a noite traga o frescor da madrugada,
e seja tão real como a doçura da uva...