Adeus Tristeza

Eu a matei e confesso

Com determinação prepotente

Tirei sua força e progresso

Do sufoco adquirido, vigente

Enterrei no quintal de casa

Joguei impulsos de raiva

Carbonizada, distinta brasa

A desgraça, que maltratava

Arranquei do peito a força

Assassinando a indigna e imunda

Que fez-me refém, torça

Sua essência maldita, profunda

O sangue escorreu em lágrimas

A liberdade em saciar a vida

A morte tornou-se matéria prima

Da conquistada alforria, vencida

Tracei metas e sem remorso

Expulsei a facadas e destreza

Essa infeliz assassina de corpos

De almas suicidas,

Indigna e suja, maldita tristeza...

Roberto William
Enviado por Roberto William em 10/09/2014
Reeditado em 10/09/2014
Código do texto: T4956687
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