Adeus Tristeza
Eu a matei e confesso
Com determinação prepotente
Tirei sua força e progresso
Do sufoco adquirido, vigente
Enterrei no quintal de casa
Joguei impulsos de raiva
Carbonizada, distinta brasa
A desgraça, que maltratava
Arranquei do peito a força
Assassinando a indigna e imunda
Que fez-me refém, torça
Sua essência maldita, profunda
O sangue escorreu em lágrimas
A liberdade em saciar a vida
A morte tornou-se matéria prima
Da conquistada alforria, vencida
Tracei metas e sem remorso
Expulsei a facadas e destreza
Essa infeliz assassina de corpos
De almas suicidas,
Indigna e suja, maldita tristeza...