A FANTASIA DO AMOR.

A partir de hoje, nada de choro chorado, de lamento, nem precisa ter argumento, o choro tem que ser de alegria, rasgado de estesia, e afeito de companhia. Nada de choro de saudade, de nostalgia, e sim na verdade, repleto de energia. Não chore com sentido de ausência, e sim pela experiência de felicidade, chore de lembrança, esse é o melhor sentimento, em qualquer momento de esperança, essa recordação de revivencia, com influência de inspiração, uma união de prazer e vontade.

Nada de choro de inquietude, e que se torne amiúde, nada de choro angustiado, muito menos sufocado, derreado, nunca um choro de resignação, aflição. Chorar tem que ser de plena satisfação, que provoque emoção no coração. Nada de choro que se torne em um rancor profundo, nem de dor mesmo que seja por um segundo. Choro tem que ser de confiança, da alma em abastança, em sua plena confiança.

Nada de chorar por uma triste canção, e sim por admiração, pela sua beleza de harmonia, mesmo pela fantasia de um amor já terminado, carregado de eufonia em sua melodia. Nada de choro de apego, anseio, ou mesmo de enleio, chore de alegria, com redobrada energia, chore pela sensação de elevação, chore pelo olhar encantado de uma criança, que te traz esperança, chore pelo excesso de aptidão em uma pessoa, um barco em uma lagoa, uma pequena garoa. Chore pela luz do dia, do sol em sua exuberância, chore pela tua importância nessa vida.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 05/08/2014
Reeditado em 29/06/2018
Código do texto: T4910272
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