NÃO ESTOU SÓ
Não estou só, estou bem acompanhado
Os passarinhos que passam por mim
Desejando-me um feliz dia
Os pombos que procuram o pão que dou
Festejo a vida com alegria
Sinto-me bem por ser quem sou
Não estou só vivo de memórias guardadas
Da vida natural e saudável
Da terra onde nasci
Onde vivi e cresci
Que deixei de modo inexplicável
A algumas décadas passadas
Não estou só vivo numa cidade centenária
Rica de história e beleza
Com o seu castelo da Ordem Templária
E o rio de enorme singeleza
Que desventra o centro da cidade
No seu caminhar para a eternidade
Não estou só vivo com a minha poesia
Que é a melhor companhia
Que tenho e com quem convivo
Recebendo dela inspiração
Dou-lhe versos em retribuição
Que escreverei enquanto for vivo
Ruy Serrano - 27.06.2014, às 19:00 H