REGRESSO
Esse regresso que há longo tempo espero,
Tarda em chegar, é um mal, um desespero
Que me atormenta e que comigo convive,
Esperança esta ardente, que ainda subiste.
O meu regresso tem sido muito reclamado,
Por família e amigos que não se esquecem
Que ainda estou vivo e tão bem informado
Acerca da realidade que tão me entristece.
Acredito no meu regresso, no tempo próprio,
Vai depender de certos factores, surpresas
Que irão libertar em breve, minhas algemas,
Algemas que ignoraram, o momento sóbrio
Em que assisti ao assalto que me despojou
De meus bens, e para a miséria me atirou.
(soneto sem rigor métrico)
Ruy Serrano - 11.04.2014, às 15:30 H