Mão ao próximo
Quando paro de pensar
E começo a questionar
As minhas próprias ações,
Fico triste,
Com minhas interpretações,
Percebo que nada fiz
Quando ao menos
Poderia fazer alguém feliz.
Chorei de desgosto
Pela convicção
Encontrada em mim,
Onde antes não percebia
Que o pouco
Feito a alguém
Engrandece-nos,
Quando não esperamos volta,
Ou troca por algum vintém.
Pensar no próximo
É uma ideologia
Encravada em meu peito
Com uma forte cirurgia
Retirando a lerdeza
Da minha própria natureza
Em prol da ação
Algo que não escreveram
Na nossa constituição.