Mão ao próximo

Quando paro de pensar

E começo a questionar

As minhas próprias ações,

Fico triste,

Com minhas interpretações,

Percebo que nada fiz

Quando ao menos

Poderia fazer alguém feliz.

Chorei de desgosto

Pela convicção

Encontrada em mim,

Onde antes não percebia

Que o pouco

Feito a alguém

Engrandece-nos,

Quando não esperamos volta,

Ou troca por algum vintém.

Pensar no próximo

É uma ideologia

Encravada em meu peito

Com uma forte cirurgia

Retirando a lerdeza

Da minha própria natureza

Em prol da ação

Algo que não escreveram

Na nossa constituição.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 27/03/2007
Código do texto: T427550
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