O BRILHO DO SOL
Não posso deixar que se apague.
Ó não! O brilho do sol...
Do sol que sempre irradiou minh’alma.
Não posso deixar morrer o brilho das minhas asas serenas.
A borboleta está com as asas quebradas.
Vejo-me lagarta.
Arrastando.
Por degraus...
Há tantos degraus...
Olho para o alto e lá a luz brilha.
Tento alcançá-la... tento... tento...
Sem minhas asas como chegar lá?
Como?
Alguém pode me pisotear. Esmagar.
Impotente estou aqui aos céus a implorar...
Colem minhas asas... é só delas que preciso.
Elas me levam até a luz. Elas me levam a Jesus.