O BRILHO DO SOL

Não posso deixar que se apague.

Ó não! O brilho do sol...

Do sol que sempre irradiou minh’alma.

Não posso deixar morrer o brilho das minhas asas serenas.

A borboleta está com as asas quebradas.

Vejo-me lagarta.

Arrastando.

Por degraus...

Há tantos degraus...

Olho para o alto e lá a luz brilha.

Tento alcançá-la... tento... tento...

Sem minhas asas como chegar lá?

Como?

Alguém pode me pisotear. Esmagar.

Impotente estou aqui aos céus a implorar...

Colem minhas asas... é só delas que preciso.

Elas me levam até a luz. Elas me levam a Jesus.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 09/03/2013
Código do texto: T4179370
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