Diagnóstico

Ai, como é duro ter congelada alma,

Não mais sentir o formigar da nuca,

Nem desfrutar o frio na barriga,

Descolorida, a vida é tão banal...

Para tão inerte infortúnio,

Recomendo a dose de paixão.

Se, por acaso, persistir a dor:

Receitarei o amor, deve dar jeito.

As terapias, sempre em dia,

Dar-se-ão no conforto da cama.

E, pra manter austera saúde,

Evite repousar em casa.

Vá ao teatro, ouça música,

Cuide o excesso de pensamentos.

Ocupe a mente e o coração

Dançando sem limitações.

Isso deve curArte

Gabriel Aquino
Enviado por Gabriel Aquino em 01/12/2012
Reeditado em 23/09/2014
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