Diagnóstico
Ai, como é duro ter congelada alma,
Não mais sentir o formigar da nuca,
Nem desfrutar o frio na barriga,
Descolorida, a vida é tão banal...
Para tão inerte infortúnio,
Recomendo a dose de paixão.
Se, por acaso, persistir a dor:
Receitarei o amor, deve dar jeito.
As terapias, sempre em dia,
Dar-se-ão no conforto da cama.
E, pra manter austera saúde,
Evite repousar em casa.
Vá ao teatro, ouça música,
Cuide o excesso de pensamentos.
Ocupe a mente e o coração
Dançando sem limitações.
Isso deve curArte