Soneto errôneo

O senhor da guerra tem me visitado.

Atordoa-me esta continua preza,

Com toalhas ao propósito d` compressa,

Cura a febre deixada pelo inesperado.

Senhor lúcido e atordoado,

Abomina a cura e os sentimentos d`media,

Ao bem estar cutucado pelas frestas,

Do homem que surpreende o inesperado.

Mesmo assim tive um dia ensolarado!

A dor acaba.Respinga gotas na testa,

Enxuga as vitaminas ao ritmo de regia.

Os mal`s senhores .Todos se açoitaram.

Os moucos sobram sobre a musica de quatro,

Os tempos rítmicos de um dogma .Reza!

Espinha atrofia os ditongos em festa,

E bate no peito a alegria do orgasmo.

Todos os meus sentidos faleceram com os espasmos.

Cansei-me desta trincheira de guerra!